Onwership, a capacidade de ser responsável com o que acontece comigo

Algumas pessoas tem dificuldade de assumir um problema como seu. 

É comum observarmos a busca por um culpado quando algo dá errado e raramente reconhecemos uma parceria na aceitação da parcela de responsabilidade.


A grande dificuldade para lidarmos de forma justa com um problema envolve o ponto de vista dos dois lados de múltiplas verdades, como por exemplo em um conflito negativo, onde o julgamento parte de um único ponto de vista.


O ponto de vista da vítima é aquele que sugere que a pessoa não teve culpa, já o ponto de visto do vilão sugere que os outros não fizeram o que era esperado, enquanto o ponto de vista do salvador sugere que toda a responsabilidade é dele e ninguém contribuiu positivamente.

Resultado: o protagonismo deixa de existir pois olhamos para o outro e não para nós.


Será que a nossa participação naquilo que acontece com a gente é inexistente? Será que não existe nenhuma responsabilidade nossa sobre o resultado que obtemos seja ele negativo ou positivo?


Normalmente é mais fácil identificarmos a nossa participação no que deu certo e a ignorarmos quando algo dá errado, principalmente quando somos cobrados. Afinal, já nos cobramos tanto no dia a dia que não precisamos de mais cobrança, então a reação inconsciente tende a ser a fuga, ou seja, a falta de responsabilidade por aquilo que não deu certo.


Como fica o outro nesta história? Será que ele também tende a ver o problema como culpa do outro, que neste caso é você? Caso positivo, a solução não acontecerá pois o problema não cabe a ninguém. Se ninguém contribuiu para gerar o problema, como então soluciona-lo?

Para estabelecer o ownership, ou seja, o sentimento de dono, você precisará se incluir no problema, reconhecer a sua parcela de responsabilidade: o que fez ou deixou de fazer para chegarmos onde estamos? o que pode fazer de diferente para obter um resultado diferente?


As duas perguntas o ajudarão a criar uma nova perspectiva e tonar consciente o que antes era desconhecido ou visto somente por um ponto de vista.


Existe uma máxima que diz que só seremos justos quando avaliarmos uma mesma situação do nosso ponto de vista, do ponto de visto do outro e do ponto de vista de um observador externo.

Frente ao próximo problema ou desafio, amplie o seu olhar e observe o que além do que viu está disponível e o que além do que já foi feito, poderá funcionar.


Pratique uma nova visão e descubra novos caminhos.

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